quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Dias de Glória

Daí q a gente foi pra São João Batista do Glória, mais conhecido como Glória, assim mesmo, no masculino. É a cidade do Samuel, um grande amigo, que agora tá lá pelas bandas de Brasília. Como, hoje em dia, mora cada um num canto, nunca dava pra gente ir. Dessa vez, ele organizou com antecedência e deu tudo certo.

Eu tinha combinado de pegar o Zezé no aeroporto as sete da noite. Adivinha a hora que consegui sair do trabalho? Sete da noite. A sorte é que eu trabalho, tipo, DO LADO da minha casa e ainda ganhei uma carona. Cheguei em casa tomei um banho voando e saí. A Paulinha foi comprar cachorro quente, mas já tinha fechado e não dava tempo de ir no shopping. Saímos super atrasadas. No meio do caminho, o Zezé ligou dizendo que já tinha chegado. Coitado, ficou esperando... Saímos depois das oito da noite para uma viagem de 372 quilômetros. Só eu e a Paulinha que estávamos com fome, né? Acabamos comendo salgadinho pela estrada. Ao invés da balsa que o Samuel tinha avisado, nos deparamos com 19km de estrada de terra. Quase chegando, ligamos pro Samuel que disse que estava numa “baladinha”. Pronto, pensei, não foi ninguém, duvido que a Lu esteja numa baladinha depois de viajar 400km! Qual não foi a minha surpresa quando cheguei e vi que tava todo mundo lá! Samuel, Lu, Edinho, Piago, Sol, Daniel, Ponês, Mario, Marcel e Laís. (A Ju ficou na casa dormindo, mas também foi pro Glória). Era uma boitezinha rústica, mas tinha banda e tudo! Chegamos já as duas da manhã, mas foi bem legal!

No sábado, era pra gente ter saído de casa as oito, mas pffff, até parece! Saímos quase onze! Fomos para a Pousada (que eu esqueci o nome) da tia do Samuel, um lugar lindo! E a tia dele tava nos esperando com um café da manhã delicioso! Era meio-dia mas tava tudo fresquinho e gostoso! Depois a gente foi pra uma cachoeira. Só que eu fui ao banheiro e o povo foi na frente. Resultado: ficamos perdidos! Como eu ia imaginar que o caminho contava com um riacho, SEM PONTE? Tinha que atravessar o riacho de carro! Quando achamos o caminho (tivemos que voltar na pousada pra descobrir), encontramos os carros do povo que foi na frente. Só que a gente também não sabia pra que lado era a cachoeira. Daí a gente foi gritando pra ver se o Samuel ouvia a gente. Foi bom pq assim descobrimos que tinha eco no lugar e metade da gritaria foi mais pra ouvir o eco do que pra chamar o Samuel. Segue o vídeo da gritaria no melhor estilo “não é foto, é filme”.



Samueeeeel!

Mas, enfim, achamos a cachoeira e tudo valeu a pena!

Todo mundo.


Paulinha, Lu e eu.

Quando voltamos para a Pousada, tinha um almoço maravilhoso nos esperando. Arroz, feijão, lombo, farofa e salada. Tinha mais coisa, mas foi isso que eu comi. Duas vezes! Tava muito gostoso meeesmo. A Lu falou que é por causa do fogão a lenha, mas eu acho que deve ser a cozinheira mesmo... Tava linda aquela mesona cheia de gente, pena que a gente esqueceu de tirar foto. Na hora da lombeira Depois do almoço, ficamos na beira do laguinho conversando.




Que preguiiiiça!







Falando no laguinho, olha o diálogo que foi ouvido na beira dele:

- Deve ser bom ser pato, né? Ficar boiando o dia inteiro...
- Deve... Mas se eu fosse pato, ia arrumar um laço rosa bem grande pra por no pescoço!
Surreal. Os protagonistas foram Ponês e Paulinha, nessa ordem, claro!


Quer ser um desses?




Por mim, eu ficava ali o resto da noite, mas tava na hora de ir embora. Pegamos de volta a estrada de terra e nos deparamos com dois bois brigando. Cara, eu nunca tinha visto aquilo! E o medão de eles virem pra cima do carro? A Paulinha tava com medo de eles quebrarem o para-brisas! Exageros à parte, passamos por eles bem rápido e ficamos esperando o resto do comboio.

Chegamos em casa e ainda fomos fazer churrasco. Sbornia é isso: comer, beber e conversar, não necessariamente nessa ordem.


Olha a cara de "eu toco muito" da Paulinha e a de "q c tá fazendo com esse violão?" do Ponês!

Cansaram de brincar. Eles tão dormindo de verdade!


No domingo acordamos cedo, tomamos café da manhã na padaria e pegamos a estrada de volta. O resto da galera ainda foi almoçar em Furnas, mas eu não pude ir pq, depois de chegar em BH, ainda tinha que ir pra Campo Grande/MS. Putz, que preguiiiça! Em casa, só deu tempo de tomar banho e ir pro aeroporto, com uma puta fome. Devorei uma coxinha no aeroporto de BH, a barrinha de cereal do avião e, em SP, esperava comer direito. A pizza da Pizza Hut ia demorar demais, aí eu optei por um cachorro quente. Nossa, que coisa horrível! A salsicha parecia uma lingüiça sem gosto naquele pão seco horroroso! Nunca imaginei que fosse dizer isso: mas a saladinha tava beeem mais gostosa que o sanduíche! No vôo de SP pra Campo Grande eu capotei e perdi a noção do tempo e só quando cheguei fui descobrir que lá é uma hora a menos! Chegando ao hotel, ainda vi um pouco do filme “A Outra Face” que tava passando na Globo. (John Travolta e Nicholas Cage juntos? Esse filme é tudo, né, Tiazinha?)

O compromisso que eu tinha lá era de manhã e correu tudo dentro das expectativas. Fui almoçar no shopping e aproveitei pra passear um pouquinho. No hotel, ainda deu tempo de dar uma cochiladinha que quase me fez perder a hora. Nada que uma corridinha básica, tanto minha como do motorista de táxi, não tenha resolvido. Interessante que na sala de embarque ainda em Campo Grande encontrei um rosto conhecido. Sabe desses que a gente já viu em algum lugar? Eu percebi que ele também tava reconhecendo e, mesmo com vergonha, perguntei. Era um garoto que tinha estudado no mesmo colégio que eu, em Itajubá, há, pelo menos, doze anos. Legal isso! Na viagem de volta eu capotei nos dois trechos. Nem lembrei de levar máquina, mas comprei uma blusa fofa, ó.

Equilíbrio ecológico.

Um comentário:

Anônimo disse...

hahaha! eu adoro a ordem q vc colocou dessas fotos! ficou engraçado demaaaiiisss... hahahaha!!! e a conversa à beira do lago tinha q tá na íntegra pq, se for analisar, tem uma certa lógica.