segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Péssima idéia

No domingo, fomos pra Montserrat e Sitges. Quando eu descarregar minha máquina, escrevo sobre o passeio e posto as fotos junto. Mas o passeio foi ótimo e serviu pra eu me desestressar da não-ida pra Londres que me deixou muito nervosa.

De noite, eu aproveitei pra fazer uma coisa que já tava incomodada de só ter feito uma vez: ir pra balada. Saímos daqui eu, a Pamela e a Miriam. Ah sim, no passeio, conhecemos o Amed, um egípcio que mora nos Estados Unidos. Ele tava com a professora dele, vieram pra um Congresso em Portugal. Durante a excursão, parecia que ele e a professora estavam sozinhos, eu fico com pena e quero logo interagir. Comecei pela professora japa que, na verdade, é china, e depois a gente acabou ficando o passeio todo junto. Enfim, chamamos ele pra sair com a gente. Mas, o cara não fala uma palavra de espanhol, tinha chegado ontem, não sabia andar de metrô e eu tive a infeliz idéia de ir buscá-lo no hotel. Perdemos um tempão, entramos no caminho errado, mas chegamos. A gente ia num bar antes, mas como já tava tarde, fomos direto pra balada. É uma balada brasileira que tem todo domingo numa boite chamada Luton. Desde que eu cheguei eu tentava ir nessa festa, mas nunca conseguia, afinal, eu viajei todos os domingos numa correria só e justo esse que eu podia fazer as coisas com calma eu perco a porra do vôo, mas enfim, não, quero dizer, justo nesse eu consegui ir pra balada brasileira. A entrada era dez euros e ganhava duas caipirinhas. Só que a Miriam não bebe e o egípcio também não, então, eu fiquei com as caipirinhas deles. Eu até tentei trocar por um mojitos, mas só podia ser caipirinha ou cerveja, fui na caipirinha mesmo. Adivinha do que era? De 51. Cara, eu vim pra Europa pra tomar um porre de 51, a pior pinga que tem! Se ainda fosse Velho Barreiro, que é ruim pacas, mas eu pelo menos tenho um histórico sentimental com ele, mas 51? Putzgrila! Bem, logo no começo tocou um pagode que fala “Lelelelelelelele eu quero te dar carinho, mas gosto de ser sozinho, livre pra voar. Quem sabe um outro dia a gente posssa se encontrar de novo!” Cara, eu adoro essa música! E qdo ela toca no rádio que eu to em casa, eu chamo a Paulinha e a gente canta gritando essa música, é muito legal! Qdo eu ouvi, me deu muuuita saudade da Paulinha. Eu já tava, né, mas deu mais. Daí a gente ficou lá, tava lotado de brasileiro, um monte da minha escola que eu nem conhecia e fiquei conhecendo ontem. Conheci a Mariana e o Renato, são dois primos de São Luiz que estavam não lembro onde, vão ficar quatro dias aqui e quarta vão pra Itália. Eles são muito legais! Depois começou a tocar uma banda de pagode. Fala sério, eu indo em show de pagode e adorando ainda! Cara, deu muita saudade do Brasil. Ah, teve uma hora, antes do show começar, que o DJ só tava tocando hip hop. Daí eu subi lá no palco pra pedir axé. A loca, né? O DJ disse que não tinha a menor possibilidade. Cara chato! Depois que eu desci veio um segurança correndo, dizendo que não podia subir. Foi engraçado. Eu to em abstinência de axé. Eu até ouço no computador, mas to precisando de um show. E o pior é que eu não vou pra Salvador esse ano, será que o próximo vai ser só o Axé Brasil em março? Ah! E o egípcio tentando dançar? Muuuito engraçado! Totalmente duro, mas ele tentou, coitado, ele tentou. E pegou a Miriam. Ahahahaha Daí uma hora eles estavam sentados, antes de ficar, e um monte de gente na frente deles conversando, ele foi lá e pediu pra gente sair que ele tava com vergonha. Fala sério! Ahahahaha Enfim, daí o povo foi embora e eu fiquei lá com a Mariana e com o Renato. E tome 51 na cabecinha! Aí depois eu lembro tipo de uns flashes... Um irlandês maluco que dançava batucando no corpo dele e depois começou a batucar na gente, na minha cabeça, na barriga do Renato, quase briguei com o cara! Uma menina da Califórnia que jogou capoeira comigo. Eu lembro de uma hora a gente cantando Help, aos gritos, no meio da rua! Ahahahaha Eu adoro cantar Help qdo eu to bêbada, que coisa! Era pra eu ter pego um táxi, mas no final, fomos de metrô. Só que a estação deles não tinha nada a ver com a minha, ou seja, fui embora sozinha naquele estado! Mas, de tanto a minha mãe falar, o sangue de Jesus Cristo e o manto da Nossa Senhora deviam estar me cobrindo pq eu cheguei sã e salva. Acordei hoje com a pentelha da mulher do hotel dizendo que tinha que limpar o quarto. Meu, nem o vômito do meu cabelo eu tinha limpado, cê acha que eu ia querer limpar o quarto? Aí eu lembrei que, no domingo, não deu tempo de fazer a proposta e as declarações pra uma licitação. Cara, q lei 8.666, o q? Demorei três vezes mais do que o normal pq toda hora eu parava pra dar uma descansadinha. Mas, no final, consegui terminar. Lá pela quatro horas da tarde, eu tive a grande luz de que TALVEZ um pouco de comida pudesse ajudar, já que eu não comia desde o almoço de domingo e aquela pringles que tinha aqui tava me dando ânsia. Juntei forças pra sair do hotel e comprar um sanduíche de tanananã com ice tea. Aí eu fui ver o tanto que eu tava fome. Comi deitada, vi um pouco de um programa igual o da Márcia Goldsmith que eu adoro, mas nunca vejo. Não entendi quase nada e fui dormir de novo. No início da noite, juntei forças de novo pra comprar mais comida e fui lá no piso conversar com a Miriam. Agora vou dormir.

2 comentários:

Anônimo disse...

JULIANA,
Não gostei do que li aqui,quando chegares, conversaremos!!!!!!!!!!!
Vai chegar uma hora que as minhas preces não serão suficientes para tantas sandices!

Anônimo disse...

JULIANA,
Não gostei do que li [2]
HAHAHAHAHAHA
Principalmente a confirmação do que eu sempre suspeitei...
PAGODEIRA!!! Encher a cara de 51 foi o de menos!!! hauhahauauhahah
peloamordedeus Juliana!!!

Elaine