segunda-feira, 4 de maio de 2009

Inhotim

Daí q eu fui no Centro de Arte Contemporânea Inhotim. É um museu que fica na cidade de Brumadinho, a 60 km aqui de BH. Museu q eu tô acostumada é com coisa antiga, então eu não sei se um lugar com arte contemporânea também pode ser chamado de museu, então, enfim, fui no Inhotim. Fazia muito tempo q eu queria ir lá. E é um lugar simplesmente lindo, muito bem cuidado, com uma natureza incrível! Então, tem dois aspectos a se apreciar, a arte propriamente dita e a natureza. Só pode tirar foto nas áreas externas. Vamos ver?





Logo na entrada tem essa escultura q é uma tartaruga com cabeça de homem. Atrás do negócio, tem um texto enorme em chinês ou japonês, sei lá!


Cara, esse pato era muito grande! Eu tava até meio com medo dele... E, pelo jeito, o Zé também! Olha a distância q ele tirou a foto, :)



As perninha balançando! Ahahaha



Essa bola é muito legal! Lá dentro tem um monte pedrinhas no chão, uma fonte no meio e uma luz estroboscópica. Daí parece q a água tá parada! Foi interessante pq no dia anterior eu tava vendo um programa com meus irmãos q era justamente de uma camera q filmava em "camera lenta"! Daí eu vi ao vivo o q tinha visto na tv.



Pausa pra um descanso.




Essa foto foi tirada especialmente pra minha tia Náide, q é fã de Fusca. Esses aí são uma obra do Jarbas Lopes intitulada Troca-Troca. É q em cada pára-brisas tem uma daquelas frases q é a mesma coisa se a gente ler normal ou de trás pra frente. Ok, legal. Mas, meu, tem q fazer sentido as frases, né? Fikdika, Jarbas!




Isso aí é um monte de parede colorida q eu achei legal. Pena q o povo não saiu pra eu tirar a foto.








Eu vou dizer q esse negócio de arte contemporânea é uma parada muito esquisita! Uns negócios muito malucos q tem horas q a gente pensa q é muita cara de pau de uma pessoa dizer q aquilo é arte. Mas eu não fiquei brava, achei foi muito engraçado! Um dos primeiros q a gente foi era uma sala enorme, com o pé-direito bem alto e com um som de natureza, água, nem lembro direito! Daí vc vai andando e esperando o q vai aparecer depois e... surpresa! Nada. Aquela sala grande com o som já é a obra!


.
Eu.




Teve outro q a gente tava na entrada lendo o q era a obra e a primeira frase era essa: "Janine Antoni afirma que sua obra não tem significado em si mesma enquanto objeto ou ação." Enquanto eu tava lendo isso só escuto um "viiixe" bem alto atrás de mim! Tipo assim, se nem a autora acha q tem significado, imagina se a gente vai entender, né? Eu ri muito do "vixe" do Zezé.




Isso é muito legal! É um painel enorme!



Mas o mais doido de tudo foi o filme! A gente ia entrar numa galeria qdo a moça falou q tava começando uma projeção de 55 minutos na sala ao lado. O Zezé relutou um pouco, mas concordou em ir. Qdo entramos estava passando umas coisas muito escuras q não dava nem pra ver direito. Até pensei em ir embora, mas apareceu o título do filme, q eu não consegui ver direito qual era e, de repente, apareceu na tela o q parecia ser um trio elétrico no carnaval de Salvador. Ah, agora mesmo é q eu não ia embora! Mas aí, as coisas malucas começaram a acontecer e eu acho q nem vou conseguir explicar! Embaixo do trio tinha um cara q eu acho q era um bicho pq tinha bico de pássaro e uma coisa q parecia um rabo. Ele ficava meio q pendurado na parte de baixo do trio. Em cima do trio tinha um cara muito chato cantando uma música q eu nunca ouvi na vida e na parte da frente do trio, q nessa hora, mais parecia um carro alegórico, tinha uma mulher pendurada q ficava andando no q pareciam ser umas árvores. E ficava revezando entre essas três coisas. Até q o bicho embaixo do trio começou a se masturbar e ele lá nuzinho da silva. E o Zé querendo ir embora. E as imagens se revezando: uma hora o cara cantando ou a mulher nas árvores ou o bicho/homem pornográfico. Até q não teve jeito de segurar o Zé: o bicho lá embaixo do trio tava com um macaquinho no colo q começou a fazer cocô em cima dele. Cara, q coisa nojenta! Daí eu tb fiquei com vontade de ir embora. E fomos. Sem entender absolutamente nada! O responsável por essa "obra de arte" é um tal de Matthew Barney e, depois eu fui descobrir, é marido da não menos doida cantora Bjork.



Quando a gente tava saindo de uma das últimas galerias q na verdade devia ser uma das primeiras (pq a gente acabou dando uma volta) tinha uma visitante perguntando pra moça: "mas é isso aqui?" E a moça: "é, arte contemporânea é assim mesmo". E a moça tipo: "eu, hein?!". Bem, não era só a gente q não tava entendendo... Mas, mesmo não entendendo muitas coisas, eu adorei o passeio! E recomendo! Se vc quiser ter uma noção melhor, pode entrar no site deles q é bem completo:
http://www.inhotim.org.br/

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