sábado, 20 de dezembro de 2008

Andorra

[Esse post é de sexta-feira, 19 de dezembro]
Um sonho de adolescente começou a ser realizado. Um pouco tarde, é verdade, mas antes do que nunca. Já saí de casa com a mala. Perdemos o início da aula pq fomos na agência pagar e decidir o resto. Ontem não consegui falar com a Débora pra saber se ela ia ou não e se o quarto fosse duplo ou triplo, o hotel era diferente. Daí hoje liguei pra ela, que animou na hora. Tinha marcado com a Ari as nove na frente da escola (a aula começa as 9:30h). E, como sempre, atrasei. Cheguei, tipo, 9:25h e subi pra procura-la, no caminho, encontrei a Paty e a chamei pra ir junto. “Andorra? Onde fica isso?” Explicações rápidas, agora, vamos lá pagar, fomos nós quatro. Chegamos quase na metade da aula. Hoje foi o último dia de aula de várias pessoas.
Márcia (brasileira), Johana (sueca), Júlia (austríaca), Johana também (sueca), Ari, eu e Pedro (brasileiros).
Almoçamos num restaurante chinês. Querendo inventar, pedi um pão chinês de entrada que até agora não entendi. Era um pão frito, meio engordurado e não tinha nada dentro, não tinha recheio. Certeza que o povo come aquilo com alguma coisa, acabei deixando lá... Comi arroz três delícias que é aquele arroz colorido que tem em todo chinês, carne em tiras e batata frita. É sem graça, mas tava muito gostoso!


Pan chino.

Fomos na casa da Ari pegar a mala, enquanto a Paty foi arrumar a dela. Depois ainda voltamos na agência pra perguntar de novo em qual estação pegava o ônibus. Nos encontramos no caminho e pegamos o táxi. Foi barato, deu pouco mais de 8 euros e divido por quatro ainda! Ah! A passagem pra Andorra e os três dias de hotel com café da manhã ficou em 120 euros, por pessoa em quarto duplo. Tentamos um quarto quádruplo, mas não tinha. Não achei caro, considerando que o hotel é bem gostosinho. A passagem foi 50 e o hotel 70. O ônibus que foi meio decepcionante. Parecia um circular melhorado e não um frescão (ônibus de turismo) como eu tinha imaginado, assim, no mínimo. Eu tava bem cansada, mas não tinha levado minha almofadinha inflável. Dormi, mas ainda estou com dor no pescoço. A moça da agência disse que seriam três horas de viagem, mas deu quarto horas e meia! Isso foi meio chato, mas, cara, chegamos! Eu não sei como surgiu essa história de Andorra, mas desde quando eu estava no Brasil, tinha decidido que viria pra cá. E foi muito legal ter encontrado companhia pra vir. Engraçado que eu tive o mesmo discurso pras três: Andorra é um lugar muito legal, é um país do tamanho de uma cidade, tipo Mônaco, assim. Lá tem estação de esqui. É zona franca, daí as coisas são muito baratas. E é a única cidade que nunca foi conquistada, pq fica num platô e dá pra ver os inimigos chegando, e olha que quem me contou isso foi uma professora de história! É tudo que eu sei, mas foi suficiente pra eu querer vir aqui, e pra convencê-las também. Ah! E teve uma amiga do Zé que veio pra cá que eu também convenci, mas ela veio antes e eu ainda não sei se gostou ou não. Enfim, chegamos. Na entrada, a polícia entrou no ônibus e pediu nosso passaporte, foi muito rápido. Na rodoviária, tinha uma fila pro táxi, a gente esperou um pouco, desistiu e foi pro Mac’Donald’s. Comemos e ficamos conversando um tempão lá. Chegamos no hotel agora há pouco, deixamos nossas malas no quarto e descemos pra conversar e acessar a internet.

Estou muito feliz de estar em Andorra!

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